O GPT3 e suas potencialidades no universo jurídico

Quando falamos em Inteligência Artificial, uma das primeiras coisas que passa pela nossa mente são os filmes futuristas de ficção científica, onde robôs inteligentes são capazes de pensar, criar e até confundir os seres humanos sobre o usufruto de uma consciência.

Entretanto, sinto em dizer que a Inteligência Artificial está bastante longe de ter uma consciência, ou até mesmo de pensar. Na verdade, a Inteligência Artificial se manifesta, majoritariamente, através de modelos estatísticos ou de algoritmos programados para desenvolver uma tarefa específica, como por exemplo classificar e reconhecer imagens, textos ou sons.

Neste texto, vamos falar um pouquinho sobre um grupo de modelos chamado “Modelos Generativos”. Em particular, em um modelo específico: O GPT-3.

Modelos Generativos

Como o próprio nome já diz, são modelos computacionais capazes de identificar e reproduzir os padrões de construção de um conjunto de informações, sejam elas estruturadas, como bases de dados, ou não, como textos ou imagens.

Então, por exemplo, se treinarmos um modelo generativo com imagens de cães, o modelo passará a ser capaz de criar imagens de cães. E não necessariamente de cães que existem na vida real, afinal, ele aprendeu a “desenhar” um cão e também aprendeu a “desenhar” uma imagem realista, então o modelo poderia gerar uma imagem similar a uma foto de um cão. 

Não acredita? Abaixo está um exemplo de imagens criadas por um modelo generativo.

Não! As imagens abaixo não são fotos e os cães apresentados não existem na vida real.

 

explicando gpt3 com imagem criada por modelo generativo
Imagem criada por modelo generativo do Kaggle

Analogamente, se treinarmos um modelo generativo com bases textuais, então o modelo irá identificar os padrões da escrita e  a semântica das palavras e será capaz de “escrever” textos como aqueles. É o caso do GPT3, que atualmente é o mais complexo modelo generativo de texto já criado.

O GPT-3 é um modelo generativo de texto, desenvolvido pela OpenAI e treinado com cerca de 175 bilhões de parâmetros. A existência de modelos como este possibilita revolucionar a forma como o universo jurídico é compreendido e aplicado.

Vantagens do GPT3

Uma das principais vantagens é que ele é capaz de integrar-se com os principais sistemas jurídicos do mundo. Isso significa que, ao contrário de outras plataformas de inteligência artificial, o GPT-3 não está limitado a um único país ou jurisdição. Isso torna o GPT3 extremamente útil para analisar casos complexos que envolvem várias jurisdições. Além disso, ele pode ajudar a identificar padrões e conexões que podem não ser óbvios para os advogados.

Uma das áreas em que o GPT3 pode ter um impacto significativo é na análise de contratos. O modelo pode ler e interpretar contratos de forma tão eficiente quanto os advogados, o que significa que pode identificar cláusulas que podem ser problemáticas ou mesmo ilegais, inclusive àquelas que poderiam passar despercebidas por um ser humano. 

Além disso, o GPT3 pode ler e resumir textos longos, como gerar um sumário executivo dos fatos de uma ação judicial complexa. O que daria algum tempo extra para o advogado responsável pensar na defesa e tornar seu trabalho mais eficiente. 

Como você pode ver, o GPT3 tem um enorme potencial para transformar o universo jurídico. A plataforma está apenas começando a ser explorada, mas já está mostrando um enorme potencial. É certo que o GPT-3 irá redefinir a forma como o Direito é praticado e, como resultado, a forma como as pessoas são defendidas em seus casos.

 

Para mostrarmos os potenciais do GPT-3

Abaixo está a resposta puramente do modelo para a tarefa: “Descreva, detalhadamente, como o GPT-3 pode ser aplicado no universo jurídico.”

Resposta do GPT-3: 

“O GPT-3 pode ser usado para ajudar a entender e elaborar textos jurídicos. Ele pode analisar um texto para determinar sua gramática, sintaxe e significado, e pode fornecer sugestões de alterações para torná-lo mais preciso ou claro. Além disso, o GPT-3 pode ser usado para responder perguntas sobre textos jurídicos, ajudando os advogados a se prepararem para audiências e julgamentos.”

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