NLP, abreviação para Natural Language Processing (processamento de linguagem natural), é um campo de estudos situado na intersecção entre a linguística e a inteligência artificial. Como o próprio nome sugere, o objetivo dessa área do conhecimento é desenvolver sistemas computacionais que sejam capazes de processar linguagem natural, ou seja, a linguagem que usamos cotidianamente.
Já nos primeiros dias da ciência da computação, o NLP era um alvo de grande interesse. O Teste de Turing, desenvolvido pelo matemático britânico Alan Turing nos anos 1950, estabelecia a compreensão e o uso de linguagem natural por uma máquina como uma grande evidência de que aquele sistema podia ser considerado “inteligente”. Apesar de já ter 70 anos, esse teste não poderia estar mais em voga; recentemente um engenheiro da Google assumiu publicamente a sua crença de que uma inteligência artificial da empresa havia alcançado senciência.
Mas, não precisamos nem ir tão longe para ver aplicações interessantes do NLP. No próprio Direito, dentro de empresas e órgãos governamentais, essa tecnologia tem sido amplamente utilizada como parte de estratégias de modernização. Dentre os inúmeros casos de uso, podemos citar alguns:
- Reconhecimento óptico de caracteres (OCR): extração do texto de documentos antigos digitalizados.
- Sumarização automática: destilagem do cerne de um texto muito longo em segundos.
- Sistemas de diálogo: automatização do suporte a usuários com chatbots.
- Conclusão de sentença: determinação de palavras que complementam bem o que está sendo escrito pelo usuário.
A tecnologia tem avançado a passos largos ao longo dos últimos anos. Para acompanhar essas mudanças de perto, siga o blog da Terranova.
